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24/01/25 - 4 minutos de leitura
Energisa apresenta episódio da série “Caça Tempestades” no Fantástico
Episódio mostra desafios do setor elétrico frente ao clima, em uma expedição inédita a uma das regiões com a maior incidência de raios do mundo
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24/01/25 - 4 minutos de leitura
Energisa apresenta episódio da série “Caça Tempestades” no Fantástico
Episódio mostra desafios do setor elétrico frente ao clima, em uma expedição inédita a uma das regiões com a maior incidência de raios do mundo
Desvendar os segredos das tempestades na maior floresta tropical do mundo, mostrando como a transmissão de energia elétrica na região é impactada pela força dos temporais. Esse é o mote da série documental “Caça Tempestades”, que estreou no Fantástico. Produzida pelo Grupo Storm, com roteiro e direção de Iara Cardoso, a série teve episódio especial apresentado pela Energisa com apoio cultural do Instituto Energisa.
Na Amazônia, a rede elétrica está inserida em meio à floresta, o que torna sua operação um desafio constante. As torres de transmissão, que se elevam acima da copa das árvores, são os pontos mais suscetíveis à incidência de raios. Segundo o Grupo Storm, cerca de 15 milhões de descargas atmosféricas são registradas anualmente nas áreas de concessão da Energisa na Região Amazônica. De acordo com o Indicador de Desempenho do Sistema Interligado Nacional, do ONS, as condições meteorológicas adversas são as principais causas de perturbações em linhas de transmissão em todo o país. Em 2024, mais de 30% das interrupções foram causadas por questões climáticas e em 2023, cerca de 45% - o maior patamar da série histórica que teve início em 2012. De acordo com estudos do INPE/ELAT, os prejuízos ao setor chegam a R$ 500 milhões por ano, com a previsão de que esses danos possam chegar a R$1bilhão até 2030.
Para mitigar as consequências dos temporais, somente em 2024 a Energisa investiu 5,4 bilhões de reais a fim de garantir energia segura e confiável para todos. O valor foi destinado aos segmentos de distribuição e transmissão de energia do Grupo. “A Amazônia, devido a uma combinação de fatores geográficos, climáticos e atmosféricos, é especialmente propensa a tempestades de raios e ventos intensos. As mudanças climáticas tendem a aumentar a frequência dessas tempestades, acentuando os desafios de levar energia para a população. O documentário aborda esses desafios, além de explorar a conexão entre o desmatamento e a intensidade destes eventos.”, ressalta Tatiana Feliciano, diretora de Sustentabilidade e Gestão do Grupo Energisa.
Na região, as altas temperaturas e a umidade que paira sobre a copa das árvores criam condições altamente favoráveis para a formação de tempestades e raios. Este é o único lugar no Brasil onde os temporais ocorrem durante todo o ano, gerando cerca de 500 mil tempestades e 50 milhões de descargas atmosféricas registradas anualmente. Essa combinação de fatores torna a floresta uma das principais chaminés de raios do mundo.
Liderada pelo repórter Ernesto Paglia, o cientista Osmar Pinto Jr. e a cineasta Iara Cardoso, a expedição também busca compreender como as tempestades, impulsionadas pelas mudanças climáticas, estão abrindo clareiras na vegetação. Durante a viagem, eles também visitam o arquipélago de Anavilhanas, em Novo Airão, onde caem mais raios no país (68 descargas por km²/ano), e observam como as tormentas influenciam a cultura local dos povos indígenas.
No caminho, rastros de árvores derrubadas à beira da estrada revelam uma devastação alarmante: uma clareira equivalente a seis campos de futebol causada por uma rajada de vento conhecida como microexplosão. Nos últimos 35 anos, as quedas de árvores nessa circunstância quadruplicaram. Associados aos intensos temporais, os raios também contribuem para a destruição da floresta, atingindo cerca de duzentos milhões de árvores anualmente na Amazônia, resultando na morte de 50 milhões delas.
Ao longo de toda a expedição, a equipe conta com tecnologia avançada, como drones e estações meteorológicas, a fim de registrar os fenômenos naturais que moldam a Amazônia e permeiam a trajetória das pessoas, constituindo a cultura local. Um exemplo é a história do povo Kinjá, que possui uma relação especial com os trovões. Os caçadores buscam compreender essa conexão com os temporais entre os indígenas que foram dizimados durante a construção da BR 174. Denominados Kinjá, eles veem nas tempestades uma mensagem de esperança. Para eles, os trovões são sinais de que Mawa, seu deus, está vivo e um dia retornará.
Essa caça às tempestades é um convite para enxergar a Amazônia sob uma nova perspectiva. Queremos que o público, especialmente as novas gerações, compreenda a grandiosidade e a importância dos fenômenos naturais que ocorrem lá, e como as tempestades, em especial, desempenham um importante papel na manutenção do equilíbrio climático global, mas também representam um desafio crescente para as comunidades locais. É hora de olhar para esses detalhes inexplorados e perceber que, ao proteger a floresta, estamos protegendo a nós mesmos”, declara a cineasta Iara Cardoso.
Assista ao episódio 1 e ao episódio 2 da série e visite o site cacatempestades.com.br para mais informações.
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