Energisa fará 3.264 ligações de energia em locais remotos da Amazônia

Energia 4.0

22/12/20 - 2 minutos de leitura

Energisa fará 3.264 ligações de energia em locais remotos da Amazônia

Atendimento faz parte do programa Mais Luz para a Amazônia, que busca universalizar o serviço de energia na região. Prazo para conclusão das obras é de dois anos

Energisa fará 3.264 ligações de energia em locais remotos da Amazônia

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Energisa fará 3.264 ligações de energia em locais remotos da Amazônia

Atendimento faz parte do programa Mais Luz para a Amazônia, que busca universalizar o serviço de energia na região. Prazo para conclusão das obras é de dois anos

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As distribuidoras do Grupo Energisa que atuam na Amazônia assinaram convênios com o Governo Federal para participar do Programa Mais Luz para a Amazônia. A iniciativa busca universalizar o serviço de energia elétrica na região, que tem a maior concentração de comunidades remotas do Brasil.

O Grupo Energisa é o principal distribuidor de energia da Amazônia Legal, controlando as concessionárias do Acre, do Mato Grosso, de Rondônia e Tocantins (a região também compreende os Estados do Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Maranhão). A população somada desses estados ultrapassa 7 milhões de pessoas. Mas, apesar do número de clientes atendidos ser elevado, o maior desafio de levar energia a todas as cidades e comunidades amazônicas está em chegar a locais de difícil acesso. 

O Mais Luz para a Amazônia tem a meta de levar energia para 82 mil famílias, beneficiando mais de 350 mil pessoas na região, entre ribeirinhos, indígenas, quilombolas e povos que vivem unidades de conservação localizadas em áreas remotas da Amazônia Legal. “Em geral, são áreas que dependem de uma logística complexa, aonde se chega apenas de barco, sendo necessário considerar o período seco e o de chuvas, além da navegabilidade dos rios”, explica José Adriano Mendes Silva, diretor-presidente da Energisa Acre.

Os investimentos no programa podem chegar a 3 bilhões de reais, divididos entre governo e iniciativa privada. Parte dos recursos virá da Conta de Desenvolvimento Energético, encargo cobrado na conta de luz. O restante virá das concessionárias, como a Energisa, e de fundos internacionais, como o Fundo do Clima Verde, que serão acessados pelo BNDES. 

A energia que chegará às comunidades remotas será de excelente qualidade e limpa. Os investimentos irão favorecer projetos que usem fontes renováveis, em especial a solar. A Energisa trabalha em um projeto piloto de uso da energia solar em comunidades isoladas na Vila Restauração, no Acre, desde o final do ano passado. A iniciativa é realizada em parceria com a Alsol, empresa de energias renováveis do Grupo Energisa. O projeto deve ser estendido para outras localidades. 

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