Carta assinada por grandes empresas defende agenda verde

Sustentabilidade

06/10/21 - 2 minutos de leitura

Carta assinada por grandes empresas defende agenda verde

CEO do Grupo Energisa, Ricardo Perez Botelho é um dos signatários

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Carta assinada por grandes empresas defende agenda verde

CEO do Grupo Energisa, Ricardo Perez Botelho é um dos signatários

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Presidentes de 105 grandes empresas nacionais e estrangeiras e de dez entidades setoriais assinaram uma carta defendendo objetivos climáticos ambiciosos e o protagonismo do País nas negociações do clima. O documento será apresentado ao governo brasileiro e levado para a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, a COP26, marcada para novembro, em Glasgow, na Escócia.

Chamada de “Empresários pelo Clima”, a iniciativa é liderada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e teve a adesão dos maiores grupos empresariais brasileiros, 46 deles de capital aberto, que representam R$ 1 trilhão em faturamento.

“Objetivos climáticos ambiciosos correspondem à nossa convicção de que o Brasil deve buscar o protagonismo nas negociações de clima. Esse é o papel compatível com a nossa tradição de integridade climática”, afirma um trecho da carta. “O Brasil deve manter a sua centralidade nesse diálogo, sob pena do enorme prejuízo ao setor produtivo e à sociedade brasileira", diz um trecho da carta.

Baixo carbono

No documento, empresários defendem medidas para uma economia de baixo carbono e assumem responsabilidades. Eles lideram empresas que adotam medidas para redução e compensação das emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), precificação interna de carbono, descarbonização das operações. Os executivos pedem um arcabouço político-regulatório que apoie essa trajetória, com “ações eficazes para o fim do desmatamento ilegal e a conservação do meio ambiente”. 

A Energisa é uma das signatárias da carta. A concessionária lidera, atualmente, o maior programa de desligamento de usinas termelétricas do país. No total, serão investidos R$ 1,2 bilhão para retirar 169 megawatts de capacidade proveniente de usinas a diesel, que são mais poluentes e mais caras do que as fontes renováveis. A previsão é de que o programa gere uma economia de R$ 665 milhões por ano e evite a emissão de mais de 500 mil toneladas de carbono. 

Até 2025, serão desligadas 19 termelétricas a diesel, todas em operação na região Amazônica. Cerca de 400 mil pessoas, de 16 municípios, serão diretamente beneficiadas pela medida. Ganha também o Brasil, já que os efeitos das emissões de GEE refletem em todo o planeta.

Leia a carta completa aqui.

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